A região é de formação florestal de Mata Atlântica em transição para Cerrado, que começa a pouca distância do rio abaixo.
Os dados foram levantados com base em um cruzamento de dados entre informações do Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil (MapBiomas) de 2017, e imagens de satélite divulgadas no dia 27/01 pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Defesa Civil Nacional e International Charter Space & Major Disasters.
Considerando a área de lama registrada no dia 27 com o cruzamento de dados, a perda de habitat afetou toda a extensão de matas e galerias, blocos de florestas, fragmentando-os ainda mais e dificultando a conectividade dessas áreas.
O Diretor Executivo do WWF-Brasil comentou que:
O setor de mineração precisa pesquisar e investir em processos de menor impacto e risco, como nos processos secos, que não envolvem barragens de rejeitos e promovem uma mudança em todo o sistema de produção. Essas mudanças urgentes devem ser impulsionadas por fortes regulamentações ambientais”.
Além do grande impacto sobre as florestas, os efeitos do rejeito no meio ambiente se dão de diversas outras formas, além de ser lama, é uma mistura de metais pesados, que vão contaminar o solo (além do rio que já pode se dizer acabado por um longo período de tempo).
Perda de vida aquática
Perda de vida aquática
Em relação a fauna aquática é possível afirmar que a vida acaba nos locais onde a lama se acumula. Nos trechos mais afetados a água deixa de correr e é substituída pela lama, onde as espécies aquáticas não conseguem sobreviver. A fauna terrestre que depende diretamente deste recurso hídrico é fortemente impactada.
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Área atingida pela lama tóxica. |
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